DREX: O Real Digital.
Drex o real digital: O que mudará para a sociedade brasileira?
Você já ouviu falar do DREX? Pois é, esse nome tem dado o que falar, e é bem capaz de você se perguntar: “Mas o que é isso afinal?”. Então, calma lá! Vamos dar uma olhada no que essa tal moeda digital vai significar para o Brasil.
O DREX é uma versão digital do real, ou seja, ele vai ser a nossa moeda, mas só que no mundo digital. Nada de papel-moeda, nada de moedinhas caindo do bolso – tudo vai se resumir a números na tela. Pode parecer futurista demais, mas é real (sem trocadilho!). O Banco Central tá preparando o terreno para que o Brasil entre de cabeça nessa história de dinheiro digital. Mas e aí, o que isso muda pra você e pra mim?
Vantagens do Drex o Real Digital: Será que a balança vai pender para o nosso lado?
Se a ideia do DREX parece só uma inovação tecnológica, o que não dá para negar é que ele traz algumas vantagens. E, olha, tem gente achando que vai ser um verdadeiro divisor de águas.
Primeiro, a coisa vai ser mais rápida. Sabe quando você faz uma transferência bancária e, dependendo do horário, parece que o dinheiro vai viajar por mundos distantes antes de cair na conta de quem você mandou? Pois é, com o DREX, tudo vai ser praticamente instantâneo. Tipo quando você joga um jogo online e a ação acontece na hora. Imagina a economia brasileira toda funcionando assim. Rápido, né?
E tem mais: o DREX promete reduzir custos também. O que é ótimo, porque no fim do dia, isso pode diminuir as taxas bancárias. Afinal, quem gosta de pagar taxas, né? Com o dinheiro digital, a grana vai circular mais fácil e sem tanta burocracia. Parece bom, mas será que vai ser só rosas e flores?
Ah, e não podemos esquecer da inclusão financeira. Tem muita gente que ainda não tem conta no banco, não é mesmo? Isso acontece em boa parte das cidades, especialmente nas mais afastadas. O DREX pode ajudar a dar uma força, permitindo que essas pessoas façam pagamentos sem a necessidade de uma conta bancária tradicional. Não seria incrível se todo mundo tivesse acesso ao sistema financeiro? Pois é, o DREX pode ser um passo enorme para isso.
Desvantagens do Drex o Real Digital: O lado sombrio da história.
Mas nem tudo são flores no jardim, né? Como toda moeda, o DREX também tem o seu lado sombrio. E, olha, o que é mais intrigante é que essa história pode acabar deformando a nossa relação com o dinheiro de uma forma bem… interessante.
A primeira dúvida que surge é: e o dinheiro impresso? Esse já pode estar com os dias contados. Pense bem: será que, no futuro, a gente vai se lembrar de como era sacar uma grana no caixa eletrônico ou de como o dinheiro caía na nossa mão? Tudo vai ser digital, e o tal do papel-moeda pode sumir aos poucos, como se fosse uma miragem que desaparece quando a gente tenta pegar. Vai ser estranho, não?
E, falando de mudanças, é impossível não pensar na taxação. O governo vai conseguir rastrear tudo o que a gente fizer com o DREX, então… olho vivo! Aqueles impostos que a gente já paga (e quem é que não paga?) podem acabar ficando ainda mais altos, já que vai ser mais fácil pro fisco identificar onde a grana tá indo.
E quem vai sair ganhando com isso? Será que os pequenos empreendedores vão se dar bem ou os grandes negócios vão dominar? Não dá para negar que, com toda a revolução digital, as grandes empresas tendem a sair na frente, enquanto o pessoal do trabalho informal, como pedreiros, camelôs e pintores, pode ser pego de surpresa. Sabe aquela galera que ganha no boca a boca, sem muita formalização? Pois é, pode ser que eles tenham que correr atrás do prejuízo e se adaptar rapidinho a essa nova realidade.
E os trabalhadores informais? O que será deles?
Agora, se você está pensando nos autônomos, nas pessoas que ganham o seu sustento de maneira mais independente, o cenário também tem que ser observado com cautela. Sabe aquele pedreiro que trabalha na obra e recebe em dinheiro vivo? Ou o camelô que vende suas mercadorias na rua? Esses trabalhadores, que não têm vínculo formal com uma empresa, talvez não vejam o DREX como uma benção. No começo, a coisa pode ser bem difícil. Como vão lidar com a digitalização de todos os pagamentos? Vai ser fácil ou difícil para eles entrarem nessa onda? Não é todo mundo que tem internet, celular de última geração ou conta bancária. Portanto, é bom não esquecer que a inclusão digital ainda tem muitos gaps a serem preenchidos.
Quem vai lucrar com isso?
Se pensarmos nas grandes corporações, que já têm as suas estruturas robustas e um time especializado, parece até óbvio que o DREX vai cair como uma luva. Eles vão poder gerir seus pagamentos de forma muito mais eficiente, quase sem esforço, o que pode diminuir custos e aumentar seus lucros. Já os pequenos negócios, especialmente os informais, podem acabar ficando em desvantagem, como se estivessem num jogo desigual. E, o que mais impressiona é que, no final das contas, quem realmente vai pagar o preço pode ser aqueles que sempre vivem à margem do sistema, ou seja, a classe trabalhadora.
Conclusão: O futuro do dinheiro no Brasil.
No fim das contas, o DREX parece ser como uma moeda de dois lados. De um lado, ele tem um potencial de transformar nossa economia, tornando as transações mais rápidas, baratas e inclusivas. Mas, por outro lado, ele também pode gerar uma série de desafios para quem já está lutando para se manter à tona nesse mar de desigualdade.
Enquanto alguns podem estar comemorando a chegada do dinheiro digital, a realidade é que, pra muita gente, a transformação pode ser mais difícil do que se imagina. Como se o futuro tivesse vindo de repente, sem avisar a todos os jogadores da partida. O que sabemos é que, como sempre, quem vai sair ganhando com isso vai depender de como as regras do jogo serão impostas.
Será que a classe trabalhadora vai ter um lugar à mesa dessa revolução digital? Só o tempo vai dizer.
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