
Psicologia do Dinheiro: Entenda Já.
E aí, minha gente boa do “Investir é para Todos”! Bora falar de um assunto que mexe com a cabeça (e o bolso!) de todo mundo? Quem nunca comprou algo no calor do momento e, logo depois, bateu aquele arrependimento? Ou então, quem já não sentiu um frio na espinha só de pensar em investir, mesmo sabendo que era importante? Pois é, essas reações têm tudo a ver com a psicologia do dinheiro.
Você já deve ter ouvido falar do livro famoso do Morgan Housel, né? Não é à toa que virou best-seller! Ele escancara uma verdade que muita gente ignora: lidar com dinheiro tem muito menos a ver com planilhas e gráficos do que com nossas emoções, medos, sonhos e, vamos ser sinceros, nossas “loucuras” internas. Consequentemente, é como navegar num campo minado de sentimentos que podem explodir nossas finanças a qualquer momento!
Mas calma, não precisa entrar em pânico! A boa notícia é que entender essa psicologia do dinheiro é o primeiro passo para gente tomar as rédeas da situação. Neste nosso papo, portanto, vamos desvendar juntos como nossa mente funciona em relação à grana e, principalmente, pegar umas dicas práticas para não deixar as emoções sabotarem nosso futuro financeiro. Preparado?
O que é Psicologia do Dinheiro?
Basicamente, a psicologia do dinheiro é o estudo de como nossos pensamentos, sentimentos, crenças (aquelas que vêm lá da infância, sabe?) e vieses comportamentais influenciam nossas decisões financeiras. Ou seja, não adianta ser um craque em matemática se, na hora H, o medo ou a euforia falam mais alto.
É tipo fazer dieta: a gente sabe o que precisa comer, mas na hora que bate aquela vontade de um docinho… ih, a teoria vai para o espaço! Com dinheiro é igual. Muitas vezes, nossas decisões não são lógicas, são puramente emocionais. Nossas emoções ficam ali, sussurrando (ou gritando!) conselhos nem sempre ótimos no nosso ouvido financeiro. Sem dúvida, entender isso é libertador!
Psicologia do Dinheiro: Gatilhos Comuns
Todos nós temos gatilhos que disparam reações financeiras, muitas vezes, desastradas. Identificá-los é crucial. Olha só alguns bem comuns:
•Medo (FOMO/Perda): Sabe o famoso “medo de ficar de fora” (Fear Of Missing Out)? Ele faz a gente entrar em investimentos da moda sem analisar direito. Por outro lado, o medo de perder dinheiro pode nos paralisar e impedir de aproveitar boas oportunidades. Certamente, é uma cilada, Bino!
•Ganância: Aquele desejo incontrolável de ganhar mais e mais, rápido demais. Isso, frequentemente, nos leva a tomar riscos absurdos, apostando tudo numa única cartada que pode dar muito errado.
•Impulsividade/Gratificação Imediata: Quem nunca fez uma “terapia de compras”? Gastar pra aliviar o estresse ou a tristeza é um clássico. O problema, contudo, é que a conta chega depois, e o alívio momentâneo vira dor de cabeça financeira.
•Status/Comparação Social: A grama do vizinho sempre parece mais verde, né? Tentar acompanhar o padrão de vida dos outros, comprar o carro do ano ou o celular da moda só pra “mostrar”, pode te levar direto pro buraco financeiro.
•Nostalgia/Apego: Às vezes, a gente se apega a um investimento que só dá prejuízo, mas não vende por causa do valor sentimental ou da esperança de recuperar. Ou então, guarda aquela coleção de “tralhas” em casa que poderiam virar uma graninha extra.
Reconheceu algum desses “fantasmas” aí na sua vida financeira?
Dicas Práticas: Domando a Psicologia do Dinheiro
Beleza, já entendemos que nossas emoções bagunçam o coreto financeiro. Mas como domar essa fera? Aqui vão algumas dicas práticas, sem fórmula mágica, mas que ajudam DEMAIS a melhorar nosso comportamento financeiro:
1.Autoconhecimento é Poder: Antes de tudo, se olhe no espelho financeiro. Quais são SEUS maiores gatilhos? Medo? Impulso? Comparação? Anote não só onde você gasta, mas como você se sente ao gastar ou investir.
2.A Regra da Pausa Estratégica: Deu aquela vontade louca de comprar algo caro ou fazer um investimento arriscado? Respire fundo! Espere 24 horas, ou até 48 horas. Muitas vezes, só de “dar uma esfriada na cabeça”, a gente percebe que não era tão necessário assim.
3.Automatize o Bom Comportamento: O que puder, tire da sua mão (e da sua emoção!). Programe a transferência pra poupança/investimento assim que o salário cair. Além disso, coloque contas essenciais em débito automático. Quanto menos decisões emocionais no dia a dia, melhor!
4.Tenha Metas Claras (e Anotadas!): Por que você está guardando dinheiro? Comprar uma casa? Viajar? Aposentadoria? Ter objetivos claros, primordialmente, te ajuda a dizer “não” para os gastos impulsivos que te desviam do caminho.
5.Busque Conhecimento, Mas com Calma: Ler, estudar sobre finanças é ótimo! Mas cuidado com o excesso de informação, que pode gerar ansiedade e paralisia. Sendo assim, foque no básico bem feito.
6.Converse Sobre Dinheiro: Falar sobre grana ainda é um tabu, né? Mas quebre isso! Converse com seu parceiro(a), amigos de confiança, familiares ou até um profissional. De fato, trocar ideias ajuda a clarear a mente.
Lembre-se: é uma jornada, com altos e baixos. Não se cobre perfeição!
Conclusão: Você no Controle da Sua Grana (e Emoções!)
Ufa! Entender a psicologia do dinheiro pode parecer complicado no início, mas, na verdade, é libertador. Perceber que não somos robôs e que nossas emoções têm um papel gigante nas nossas finanças nos permite agir sobre isso.
Não se trata de eliminar as emoções – isso é impossível! –, mas sim de reconhecê-las e não deixar que elas tomem as decisões por você. Em suma, é sobre usar a razão e a emoção juntas, a seu favor.
Seja gentil consigo mesmo nesse processo. Celebre as pequenas vitórias, aprenda com os tropeços e siga em frente. Afinal, o objetivo é ter uma relação mais saudável e tranquila com seu dinheiro, pra que ele trabalhe a favor dos seus sonhos, e não contra eles.
E aí, qual foi o maior insight que você teve sobre sua própria relação com o dinheiro lendo este post? Ou qual gatilho emocional você percebeu que mais te pega? Conta pra gente nos comentários! Bora continuar essa conversa!
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